Ode á Aldara
Bem, parece-me que o patatas bravas já tem dois fãs espanhóis que reagiram incrédulos ás minhas opiniões sobre a Espanha. Pois bem, caros fãs, tenho a dizer-lhes que até prova em contrário continuo a achar a Espanha, bem nem toda, mais concretamente a cidade de Madrid, uma bela de uma merda, um escroto, uma lixeira, enfim todo um sem número de sinóminos com conotações negativas que ustedes queiram imaginar.
Desde que aqui cheguei, já fui confundido com um emigrante ilegal, já passei por marroquino, já e tentaram assaltar o carro duas vezes e hoje, a cereja no topo do bolo, fui multado em 63 euros por mau estacionamento. Tivesse eu chegado dois minutos mais tarde e tinham-me rebocado o carro para parte incerta... Caralhos fodam estes espanhóis.
Ao que parece, os espanholões vão ter o previlégio de tomar uma banho da nossa cultura. Só é pena que os representantes sejam os mesmos de sempre. Podiam aproveitar estas oportunidades para revelar novos valores, em vez de apostarem em nomes consagrados e velhos caquéticos. Mas enfim, é o que há...
Pouco tenho escrito, porque a verdade é que o trabalho me tem absorvido a imaginação e a vontade que tenho de escrever. De facto, pouco mais posso escrever além do trabalho, porque não tenho mais nenhuma vida além disso.
Quando se trabalha atrás de um balcão de recepção, onde do outro lado desse balcão passam catrefadas de pessoas de diferentes nacionalidades todos os dias, dá para notar diferenças de comportamentos entre essas mesmas nacionalidades, e denotar atitudes comuns entre individuos de um mesmo país.
Os meus primeiros dias de folga que gozei aqui em Madrid, foram inteiramente dedicados a....dormir. Mas não foi um dormir qualquer. Foi um dormir errático sem horas certas para fazê-lo. Aliás desde que comecei a trabalhar cá os meus horários de dormir e estar acordado deixaram de obdecer a uma norma rigida, passando a ser um qunado me dá a vontade.
Raros leitores, não sei se sabem, mas eu vivo com um chinês. Não um txinga txangai, mas um Made in Taiwan. Pouco conheço do personagem, além de que passa a vida a jogar um jogo que, segundo o próprio, não tem fim. A casa tem um odor permanente que provém dos refogados que o homem faz.
Definitivamente, este ano estou com o galo em relação ás máquinas. Estava eu a sair de Coimbra a caminho de Madrid, quando o meu veiculo automóvel decide por conta própria, ficar sem mudanças. Felizmente a minha mãe emprestou-me o carro dela, senão tinha faltado um dia ao trabalho por causa da minha carripana.