Monday, October 30, 2006

Ode á Aldara

Havia alguém
que se apelidava de Aldara
era xenófobo e bem
dava vontade de partir a cara
andava num vaivém
a comentar não pára
pensa que é alguém
porque é uma espanhola rara
só que ao fim e ao cabo não é ninguem
é apenas a/o Aldara

Comunicado urgente

Bem, parece-me que o patatas bravas já tem dois fãs espanhóis que reagiram incrédulos ás minhas opiniões sobre a Espanha. Pois bem, caros fãs, tenho a dizer-lhes que até prova em contrário continuo a achar a Espanha, bem nem toda, mais concretamente a cidade de Madrid, uma bela de uma merda, um escroto, uma lixeira, enfim todo um sem número de sinóminos com conotações negativas que ustedes queiram imaginar.
Se estão assim tão preocupadas com a minha opinião sobre a escrotolândia donde vós procedeis, aconselho a que me façam mudar de ideias, sendo simpáticas e cordiais e sabendo receber, como nós portugueses, e não me insultem...

Com os melhores agradecimentos

Eu

Sunday, October 29, 2006

multas

Desde que aqui cheguei, já fui confundido com um emigrante ilegal, já passei por marroquino, já e tentaram assaltar o carro duas vezes e hoje, a cereja no topo do bolo, fui multado em 63 euros por mau estacionamento. Tivesse eu chegado dois minutos mais tarde e tinham-me rebocado o carro para parte incerta... Caralhos fodam estes espanhóis.

Thursday, October 26, 2006

Mostra Tuga

Ao que parece, os espanholões vão ter o previlégio de tomar uma banho da nossa cultura. Só é pena que os representantes sejam os mesmos de sempre. Podiam aproveitar estas oportunidades para revelar novos valores, em vez de apostarem em nomes consagrados e velhos caquéticos. Mas enfim, é o que há...

Escrever sobre o quê?!?

Pouco tenho escrito, porque a verdade é que o trabalho me tem absorvido a imaginação e a vontade que tenho de escrever. De facto, pouco mais posso escrever além do trabalho, porque não tenho mais nenhuma vida além disso.
Não posso falar sobre a cidade, porque o que conheço melhor são os subterrâneos dela. As pessoas que conheço são as que trabalham comigo no hotel, e pouco as conheço porque passamos todos a vida a trabalhar.
As folgas que tenho, aproveito para dormir que nem um porco, como hoje, em que dormi treze horas seguidas.
Ontem recebi possíveis boas noticias. Há fortes possibilidades de na poder gozar férias na primeira quinzena de Dezembro. Seria bastante bom. Trabalhar dois meses e ter logo férias, mas vamos esperar, porque ainda não está confirmado.

Monday, October 23, 2006

Nacionalidades

Quando se trabalha atrás de um balcão de recepção, onde do outro lado desse balcão passam catrefadas de pessoas de diferentes nacionalidades todos os dias, dá para notar diferenças de comportamentos entre essas mesmas nacionalidades, e denotar atitudes comuns entre individuos de um mesmo país.
Os Tugas, por exemplo, são de uma maneira geral simpáticos, no entanto têm uma tendencia muito grande para complicar e para empatar. Em muitas ocasiões, são os primeiros a regatear por alguma coisa, nem que seja a mais insignificante, além de terem o defeito crónico de se queixarem por tudo e por nada.
Os Espanhóis por seu lado, chegam sempre trombudos e com uma atitude insolente e arrogante. Parece que tudo lhes deve favores e olham-nos de alto como se fossemos míseros serventes.
O pessoal do Norte da Europa são os mais compreensivos em tudo. È raro refilarem e quando o fazem é com delicadeza e educaçao.
Os franceses, tenho que o admitir são bastante simpáticos. Surpreendeu-me pela positiva, pois não denotam qualquer arrogância e mania de superioridade, ao contrário dos Espanhóis.
Os Americanos vêm imbuidos da habitual exuberância e atitude do I Rule, I'm the fucking shit, provocando alguma simpatia. No entanto, não deixam de ser uns imbecis.

Friday, October 20, 2006

Deixem-me dormir

Os meus primeiros dias de folga que gozei aqui em Madrid, foram inteiramente dedicados a....dormir. Mas não foi um dormir qualquer. Foi um dormir errático sem horas certas para fazê-lo. Aliás desde que comecei a trabalhar cá os meus horários de dormir e estar acordado deixaram de obdecer a uma norma rigida, passando a ser um qunado me dá a vontade.
Isto não acontece quando estou a trabalhar. Nesse caso, durmo de dia e trabalho de noite. È nesta situação que a minha experiência aqui em Madrid, adquire tons de bizarro e surrealista. Quando chego a casa para dormir é exactamente á mesma hora, que entram ao trabalho os pedreiros árabes do andar mesmo por baixo de mim, que não se fazem rogados de martelar com toda a força que têm nos seus corpos magrebinos, tornando assim a minha experiência de sono similar a uma montanha russa. Ora estou nos píncaros da modorra, como me desperto devido a uma martelada metálica um bocado mais forte.
Mas bem, se não são os meus amigos pedreiros, são as ambulâncias que constantemente passam com a sirene ligada, não vivesse eu ao pé de um hospital público e de uma clinica privada.
Não obstante isto, ainda tenho que aturar o ruído que os clientes do hotel fazem, qual crianças, porque o ar condicionado não está a funcionar bem, ou não conseguem ligar-se á internet ou a chave não funciona, ou a alcatifa está molhada, etc, etc...
Há sempre qualquer coisa que não funciona naquele hotel, dificultando-nos ainda mais a já nossa fácil vida.

Wednesday, October 18, 2006

Mi casita





O meu gigantesco quarto

Saturday, October 14, 2006

Emilio Txinês

Raros leitores, não sei se sabem, mas eu vivo com um chinês. Não um txinga txangai, mas um Made in Taiwan. Pouco conheço do personagem, além de que passa a vida a jogar um jogo que, segundo o próprio, não tem fim. A casa tem um odor permanente que provém dos refogados que o homem faz.
Outros fait-divers que o caracterizam é que estuda música. Cá em casa há um trompete e uma guitarra, no entanto nunca o ouvi tocar nenhum deles. A explicação é simples. È que o jovem Emilio( Nome ocidentalizado pelo qual ele se autodenomina, porque o nome verdadeiro, não mo perguntem, mas acho que é Cho qualquer coisa) é mais dado ás artes do canto.

Friday, October 13, 2006

vrrum, vrum...plof

Definitivamente, este ano estou com o galo em relação ás máquinas. Estava eu a sair de Coimbra a caminho de Madrid, quando o meu veiculo automóvel decide por conta própria, ficar sem mudanças. Felizmente a minha mãe emprestou-me o carro dela, senão tinha faltado um dia ao trabalho por causa da minha carripana.
Claro que isto aconteceu, porque o meu computador já está funcional e de acordo com as regras deste ano, todas as minhas máquinas não podem estar funcionais ao mesmo tempo. De toda esta situação posso extrair uma grande verdade. Podia ter sido bem pior se tivesse acontecido, por exemplo em Salamanca, onde não fazia a minima ideia para onde ligar e onde duvido que algum espanhol me auxiliasse.

Tuesday, October 10, 2006

Hermanos?

Se gostam de ideias utópicas, cliquem neste link e leiam este texto.

 
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